sexta-feira, 31 de agosto de 2012




VINHOS - DICAS DE TEMPERATURA E CONSERVAÇÃO

Ø  Manter as garrafas deitadas para que a rolha fique umedecida.
Ø  Guardar as garrafas em lugar silencioso, ventilado e fresco.
Ø  Evitar luminosidade e variações bruscas de temperatura.
Ø  O vinho deve ser servido na temperatura certa para que se possa extrair todos os seus aromas
Ø  Quanto maior a temperatura do vinho, mais ressaltados o álcool e o açúcar, quanto menor a temperatura o realce fica com a acidez e os taninos.
Ø  A temperatura ideal para Vinhos Tintos encorpados é de 16 a 18°C
Ø  Para Vinhos Tintos jovens e com pouco corpo a temperatura é de 13 a 14°C
Ø  Vinhos Brancos envelhecidos entre 10 e 12°C
Ø  Vinhos Brancos secos leves de 6 a 10°C
Ø  Vinhos Roses entre 6 a 12°C
Ø  Vinhos Doces de 4 a 6°
Ø  Vinhos Licorosos de 8 a 18°C
Ø  Para vinhos de guarda, logicamente encorpados, o conselho é: abri-lo com uma hora de antecedência ao consumo a fim de que possa oxigenar e atingir a plenitude de seus aromas, podendo ser usado um decanter, esse por sua vez acelera o processo de oxigenação do mesmo.
Ø  Para conservar a temperatura de Vinhos Brancos e Espumantes, fora da geladeira, utilizar um balde com gelo e água. Os melhores condutores para o frio são os de alumínio.
Ø  Não convém gelar Espumantes em freezer, podem congelar e a aceleração do resfriamento pode mudar suas características normais.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O LENDÁRIO SURGIMENTO DO SHIRAZ



Conta a lenda que os arqueiros do poderoso exército persa, treinavam a pontaria sob o olhar atento do rei Djemchid, quando um fato inusitado quebrou a concentração dos soldados.
Nas proximidades da zona de tiro, uma serpente envolvia e sufocava uma belíssima ave. Imediatamente o soberano ordenou que uma flecha fosse lançada contra a serpente, matando-a instantaneamente com uma flexa na cabeça. Agradecida, a ave depositou aos pés do nobre comandante um punhado de sementes que ele prontamente mandou semear. Quando a desconhecida planta germinou, o suco de seus frutos passou a ser muito apreciado pelo rei. No entanto, passado algum tempo, esse suco ficava amargo e acabava esquecido pelo palácio.
Certa noite, uma das escravas favoritas do rei, desesperada para livrar-se de uma atroz enxaqueca, desejou morrer e bebeu de um só gole todo o conteúdo do tal suco estragado. Em seguida ela caiu em um sono profundo e quando despertou, estava bem disposta e curada da dor.
Deduziu então que, o suposto veneno era na verdade um poderoso remédio. Muito impressionado com o que aconteceu com sua protegida, o Rei liberou a todos a bebida, que passou a se chamar Darou-é-shah, o remédio do rei. E assim, do harém para o povo, o vinho conquistou a pérsia.
Quando fundou Persépolis, o grande Cambises, descendente de Djemchid, mandou plantar em torno de toda a cidade, as vinhas que deram origem aos célebres vinhedos da cidade de Shiraz, também conhecida como a cidade das rosas, dos poetas ou do vinho, situada no atual Irã.