quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A TAÇA DE CHAMPAGNE (ESPUMANTE)

Por: Tessália Tegon Celso


Antigamente a taça utilizada para a apreciação do champagne, no Brasil espumante, possuía a boca larga. Estas taças caíram em desuso nas últimas décadas  por serem consideradas incomodas, entornando com facilidade o líquido, fazendo com que o espumante perdesse rapidamente seu perlage, gás e espuma. Por estes motivos foi trocada pela taça flute, que significa flauta em francês.
A flute é uma taça longa, mais estreita que dificulta o derramamento do espumante, conserva melhor seu perlage e concentra mais seus aromas. Mas nem sempre foi assim:
Reza a lenda que os deuses do monte olimpo procuravam o mais belo formato para a criação de um recipiente que lhes desse o prazer de desfrutar o melhor de seu néctar. A tarefa da descoberta de tal formato foi atribuída a Apolo, deus da beleza. Sua escolha foi a mais bela, os seios de Helena de Esparta, que possuíam o formato mais belo e sensual que ele vira até então.
Apolo então determinou que Páris, filho de Príamo, Rei de Tróia, deveria moldar a taça nos seios de Helena.  Pàris, protegido de Apolo, extremamente hábil no trato com metais raros e preciosos, executou a ordem divina.
Para desenvolver tal trabalho, Páris convocou toda nobreza grega a uma esplanada, para que servissem de testemunha. Helena teria aparecido com um véu cobrindo seu busto. O molde foi feito em cera mole diretamente sobre os seios de Helena, a partir disso, Páris confeccionara a taça em metais preciosos.
Seguiram-se as bebedeiras e libações que tanto os deuses gostavam, originando a lenda da paixão de Páris e Helena que desencadeou a famosa guerra de Troia. Desta taça teria surgido, séculos depois, a taça do Champagne.

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